Precisamos nos manter vigilantes quanto à tentativa de privatização da segurança pública, promovida pelo governador Zema, com os projetos 24805/2024 (veto 12) e 3595/2022. Essas ameaças representam um ataque direto ao princípio fundamental de que a segurança deve ser uma responsabilidade do Estado.
Ao transferir essa responsabilidade para o setor privado, corre-se o risco de transformar a segurança em um privilégio, acessível apenas àqueles que podem pagar. Isso pode levar a um aumento na desigualdade e à marginalização de comunidades já vulneráveis.
Além disso, em um cenário onde até mesmo a segurança está sendo privatizada, o papel do Estado na proteção dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos é gravemente enfraquecido. Isso não só compromete a integridade do serviço público, mas também coloca em risco a segurança e o bem-estar da sociedade como um todo.
Por isso, é imperioso que a administração pública invista no fortalecimento das forças de segurança pública, garantindo que elas tenham os recursos e o treinamento necessários para proteger todos os cidadãos. .A segurança deve ser um direito universal, não um privilégio exclusivo.