É imperioso suscitar o debate acerca das demandas e desafios enfrentados por policiais

A notícia trágica da morte do Sargento Roger Dias da Cunha, que corajosamente enfrentou uma perseguição a suspeitos de roubo de veículo e perdeu a vida em defesa da sociedade mineira, levanta questões importantes sobre a negligência – muitas vezes observada – em relação aos policiais, em especial o perito criminal, que é o único policial que trabalha sozinho em uma viatura, enfrentando desafios únicos e situações potencialmente perigosas.
 
Os policiais, que enfrentam diariamente situações de extremo perigo em suas missões com intuito de manter a ordem e nos proteger, são negligenciados, não só por falta de uma remuneração justa, mas por falta de condições de trabalho adequadas.
 
Nós, enquanto sociedade, somos responsáveis por essas vidas. Por essa razão, é imperioso suscitar uma compreensão mais profunda das demandas e desafios enfrentados por esses profissionais, reconhecendo seu papel na manutenção da ordem e na promoção da segurança pública.
 
A tragédia envolvendo o Sargento Roger Dias da Cunha é um lembrete doloroso, mas, infelizmente NECESSÁRIO (afinal, não precisávamos perder alguém para entender gravidade do momento) de que o nosso olhar precisa se voltar, impreterivelmente, para segurança pública do Estado. A perda de quem destina a sua vida para defender as comunidades que servem deve nos convocar para uma reflexão coletiva sobre a importância de reconhecer e apoiar os policiais.
 
A HORA é AGORA.
 
Saudações sindicais.
 
Sindicato dos Peritos Criminais de Minas Gerais