Na tarde de ontem, quinta-feira (22), cerca de três mil policiais e servidores administrativos, vindos de diversas partes do estado, tomaram as principais vias da cidade, a começar pela Praça 7, passando pela Av. Afonso Pena até o Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais – BDMG para uma pausa simbólica em demonstração poderosa de determinação e unidade para denunciar as mazelas vivenciadas pela Segurança.
Mesmo sob nuvens carregadas, as expressões de descontentamento direcionadas ao governador Romeu Zema, chamado de “mentiroso“, “falastrão” e “caloteiro“, ecoaram como um grito coletivo em busca de justiça. Afinal, estamos falando da necessidade premente de ajustes salariais que não ocorrem há sete anos. Enfim, só para deixar claro. As perdas inflacionárias, já superando quase 50% foram o cerne das reivindicações.
O evento não apenas marcou um capítulo na luta pelos direitos, mas também ressaltou a importância de manter viva a chama da mobilização.
Independentemente das adversidades climáticas ou das manobras políticas, a união é a força motriz por trás das exigências por salários justos e condições dignas de trabalho.
Recado para o governador
E mais: as Forças de Segurança não recuarão. A intensificação das manifestações é o compromisso renovado de que, faça chuva ou sol, irão até o fim para fazer valer seus DIREITOS.
Este é um chamado para a continuidade da luta, um lembrete de que a mobilização é o único recurso capaz de transformar reivindicações em DIREITOS.