Foto/Destaque: Guilherme Dardanhan
A rejeição das 56 emendas ao Projeto de Lei 2.309/24, que propõe a revisão salarial dos servidores públicos, na manhã de hoje (28), na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), não foi uma surpresa, considerando que a maioria dos membros da comissão pertence à base do governo. No entanto, isso não significa que a luta tenha chegado ao fim.
É verdade que não poderíamos esperar muito de uma comissão dominada pela base aliada do governo. Entretanto, os deputados da oposição estão preparados para invocar esse assunto no Plenário, dando ao governo a chance de rever sua posição. Esta é uma oportunidade para que o Executivo demonstre compromisso com a valorização dos servidores e com a manutenção de um serviço público eficiente e motivado.
O índice de reajuste de 3,62% fica aquém da inflação acumulada de 2022 e 2023. Por isso, foram apresentadas emendas, como a Emenda 57, que sugere um aumento de 10,67% para os servidores da segurança pública, e a Emenda 17, que estende esse índice a todos os servidores do estado (reflexos da luta contínua por VALORIZAÇÃO).
Agora, mais do que nunca, é fundamental que os servidores públicos se mobilizem e façam-se presentes na Assembleia para a votação em Plenário e/ou enviando mensagens aos deputados, incluindo os da base do governo, cobrando compromisso com a sociedade mineira. A pressão exercida pode ser decisiva para a aprovação das emendas que visam uma recomposição salarial mais justa.
Não podemos aceitar passivamente que o parecer do relator da FFO seja votado sem contestação no Plenário.
A HORA é AGORA