NÃO AO RRF. Fomos às ruas para evitar o desmonte que ocorreu no Rio de Janeiro e em outros estados da federação

Cerca de 1.600 servidores das forças de segurança pública se reuniram nesta quarta-feira (25) na Praça Sete em protesto contra o plano de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Os policiais se reuniram por volta de meio-dia na Praça Sete e depois seguiu em caminhada para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O governador Romeu Zema havia feito promessa às Forças de  Segurança, mas recuou em seu compromisso. Por essa razão, serão 11 anos de salários congelados, já que o governo firmou compromisso, em 2019, de reajustar os salários dos servidores da segurança em 41,7%, em três parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e mais 12% em setembro de 2022. Contudo, o governador pagou apenas o primeiro reajuste e vetou as parcelas para aos anos subsequentes.

Reparando uma injustiça

A pandemia sobrecarregou os serviços públicos, em especial à Segurança Pública fazendo malabarismos para atender às crescentes necessidades da população. Em meio a essa crise, os servidores públicos mostraram resiliência, adaptabilidade e um compromisso incansável com o bem-estar de todos nós.

Por isso, a congelar o serviço público, com o RRF, não é apenas um desrespeito a esses trabalhadores dedicados, mas é uma ameaça direta à qualidade dos serviços que todos nós dependemos. A saúde, educação e segurança pública já enfrentam desafios significativos e congelar investimentos só piorará a situação.

Precisamos lembrar que os serviços públicos são a espinha dorsal de sociedade justa e equânime. São os trabalhadores do serviço público que garantem que todos tenham acesso a cuidados de saúde, educação de qualidade e proteção social. Congelar esses serviços é um ataque direto a essas necessidades fundamentais.